26/04/2015

Como funciona o ciclo do carbono?


O carbono é um elemento químico presente em diversas atividades ecológicas da Terra há milhares de anos. A maioria dos compostos químicos existentes na atmosfera tem carbono na sua composição. Ele está na água, na terra, nos seres vivos e no ar desde o início da formação do planeta. Não é para menos que a técnica do carbono 14 é o método mais usado por arqueólogos e outros pesquisadores para datar os objetos e resíduos de antigos seres vivos encontrado em escavações. Rochas e outros sedimentos têm toneladas de carbono armazenadas. Com a revolução industrial, enormes quantidades do elemento, por meio da queima de combustíveis fósseis, têm sido expelidas para atmosfera na forma de gás carbônico, o que aumenta as consequências  do efeito estufa.

Para entender o ciclo do carbono, é importante ter em mente como ele é absorvido e expelido.  A principal fonte de absorção de carbono são as plantas, através da fotossíntese, por isso, a importância que é dado hoje ao reflorestamento para a neutralização do carbono.  O carbono absorvido em parte volta para a atmosfera, mas a quantidade maior é usada pela planta durante seu ciclo de vida. Os oceanos também absorvem este elemento químico. Enquanto apenas as plantas e os oceanos absorvem o carbono, vários outros fatores emitem o carbono, são os casos das fábricas, automóveis, árvores queimadas, incêndios, vulcões e dos seres vivos em geral, seja o homem ou o gado.



Por: QuimiCrazyCarolineLoureiro

Festa dos Elementos Químicos

O vídeo mostra como os elementos químicos se comportariam em uma festa, mostrando como ocorre a reação de alguns elementos químicos.
Um jeito engraçado de aprender reações!

CONFIRA:::  https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wBCmt_pJTRA


Por: QuimiCrazyCarolineLoureiro

Como seu corpo reage a ingestão dos refrigerantes?



 

Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.

Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)

Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)

Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.


Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira água ou sucos naturais. Seu corpo agradece!


Por: QuimiCrazyJoãoVictor

Composição do refrigerante


Os ingredientes que compõem a formulação do refrigerante têm finalidades específicas e devem se enquadrar nos padrões estabelecidos. São eles:
Água: Constitui cerca de 88% m/m do produto final. Ela precisa preencher certos requisitos para ser empregada na manufatura de refrigerante (Palha, 2005):
Baixa alcalinidade: Carbonatos e bicarbonatos interagem com ácidos orgânicos, como ascórbico e cítrico, presentes na formulação, alterando o sabor do refrigerante, pois reduzem sua acidez e provocam perda de aroma;
Sulfatos e cloretos: Auxiliam na definição do sabor, porém o excesso é prejudicial, pois o gosto ficará demasiado acentuado;
Cloro e fenóis: O cloro dá um sabor característico de remédio e provoca reações de oxidação e despigmentação, alterando a cor original do refrigerante. Os fenóis transferem seu sabor típico, principalmente quando combinado com o cloro (clorofenóis);
Metais: Ferro, cobre e manganês aceleram reações de oxidação, degradando o refrigerante;
Padrões microbiológicos: É necessário um plano de higienização e controle criterioso na unidade industrial, que garantam à água todas as características desejadas: límpida, inodora e livre de microrganismos.
Açúcar: É o segundo ingrediente em quantidade (cerca de 11% m/m). Ele confere o sabor adocicado, “encorpa” o produto, juntamente com o acidulante, fixa e realça o paladar e fornece energia. A sacarose (dissacarídeo de fórmula C12H22O11 – glicose + frutose) é o açúcar comumente usado (açúcar cristal).
Concentrados: Conferem o sabor característico à bebida. São compostos por extratos, óleos essenciais e destilados de frutas e vegetais (Palha, 2005). Sabor é a experiência mista de sensações olfativas, gustativas e táteis percebidas durante a degustação (Goretti, 2005).
Acidulante: Regula a doçura do açúcar, realça o paladar e baixa o pH da bebida, inibindo a proliferação de microrganismos. Todos os refrigerantes possuem pH ácido (2,7 a 3,5 de acordo com a bebida).


Antioxidante: Previne a influência negativa do oxigênio na bebida. Aldeídos, ésteres e outros componentes do sabor são susceptíveis a oxidações pelo oxigênio do ar durante a estocagem. Luz solar e calor aceleram as oxidações. Por isso, os refrigerantes nunca devem ser expostos ao sol. Os ácidos ascórbico e isoascórbico (INS 300) são muito usados para essa finalidade. Quando o primeiro é utilizado não é com o objetivo de conferir vitamina C ao refrigerante, e sim servir unicamente como antioxidante.
Conservante: Os refrigerantes estão sujeitos à deterioração causada por leveduras, mofos e bactérias (microorganismos acidófilos ou ácido-tolerantes), provocando turvações e alterações no sabor e odor. 

 

Edulcorante: É uma substância que confere sabor doce às bebidas em lugar da sacarose. As bebidas de baixa caloria (diet) seguem os padrões de identidade e qualidade das bebidas correspondentes, com exceção do teor calórico.

 

Dióxido de carbono: A carbonatação dá “vida” ao produto, realça o paladar e a aparência da bebida. Sua ação refrescante está associada à solubilidade dos gases em líquidos, que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta do trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a eliminação do CO2, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico.

Por: QuimiCrazyJoãoVictor

 

 

 

Aprenda a fazer areia movediça


Materiais: Um recipiente de vidro
1 caixa de amido de milho
2 copos de água
1 bandeja
Algumas folhas de jornal

Como fazer:                       
As areias movediças têm uma densidade surpreendente, e elas se comportam de maneira muito particular. Com esta experiência podemos analisar as suas características. Primeiro de tudo forre com o jornal o local em que você vai realizar a experiência. Coloque todo o amido de milho (cerca de 450 ou 500 g) num recipiente de vidro e adicione 2 copos (tamanho médio) cheios de água. Misture (cerca de 3 a 5 minutos) até a massa ficar uniforme. Depois é ver o que acontece com a mistura.

Não está entendendo? Confira esse vídeo que pode servir como um guia:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lmHaSm0mhqw



O que acontece?
Este experimento mostra o quão perigoso seria ter a infelicidade de cair em uma areia movediça. O grande problema é que esta substância parece ser um tanto sólida e um tanto líquida e, de fato, é exatamente dessa forma que se comporta uma mistura. Na verdade, essa mistura consiste em um sólido disperso num líquido, e quando a pressão é exercida sobre ela comporta-se como um sólido e, quando se deixa de exercer essa pressão, ela volta a ser como um líquido.
Este fenômeno é conhecido como suspensão: a resistência ao impacto deste separador de água situa-se entre as cadeias de amido de milho, e forma uma estrutura semi rígida. Quando a pressão é liberada, o amido de milho flui novamente. O mesmo acontece com a areia movediça!

Por: QuimiCrazyCarolineLoureiro

Curiosidades sobre o Gás Lacrimogênio!



 gas

Substâncias químicas como o gás CS (Clorobenzilideno malononitrila) e o CN (Cloroacetofenona) são consideradas Gases Lacrimogêneo, que são substâncias que provocam irritação na pele, nos olhos e nas vias respiratórias, e passado a exposição a essas substâncias, os efeitos desaparecem. É considerado uma arma não letal pelo fato de não deixar marcas, apresentar baixa toxicidade ou causar óbitos nas pessoas.
Porém existe um grande perigo. Se o gás for aplicado em um ambiente fechado pode trazer complicações. Ao ar livre, o gás é dispersado e as pessoas tendem a fugir, minimizando o perigo. Porém, pra quem possui problemas pulmonares ou cardíacos, a pessoa pode passar muito mal, devido ao fato de o organismo, em uma ação de defesa, diminuir a quantidade de ar que entra, e para quem não está com o pulmão completamente bom, pode trazer consequências graves.

Por:QuimCrazyCarolineLoureiro



Carbono Assimétrico ou Quiral


Um carbono assimétrico ou quiral é um átomo de carbono que está ligado a quatro grupos diferentes entre si.
Em 1874, o químico holandês Jacobus Henrique van’t Hoff (1852-1911) e o químico francês Joseph Achille le Bel (1847-1930), por meio de teorias matemáticas, sugeriram de modo independente a existência de carbonos assimétricos.
Na época, eles foram criticados duramente, principalmente van’t Hoff, pelo famoso químico alemão Adolph Wilhelm Kolbe (1818-1884). No entanto, Kolbe estava enganado, hoje sabemos que existe sim um carbono assimétrico, tanto que, em 1901, van’t Hoff foi o primeiro químico a receber o prêmio Nobel.
 Van’t Hoff (à esquerda) e Kolbe (à direita)
Uma das condições necessárias para que a molécula possua atividade óptica é que ela seja assimétrica. Além disso, um modo de verificar se ela é assimétrica é estudando sua estrutura detalhadamente para ver se ela possui, pelo menos, um carbono assimétrico.
Mas, o que é uma molécula assimétrica e um carbono assimétrico?
Algo simétrico é aquilo que possui pelo menos um plano de simetria. Por exemplo, se cortarmos uma raquete de tênis ao meio, as duas partes resultantes serão exatamente iguais. Além disso, se as colocarmos de frente a um espelho plano, irão produzir uma imagem idêntica.
Já as estruturas que não admitem plano de simetria são denominadas assimétricas. Um exemplo é a nossa mão, pois se a colocarmos diante de um espelho, ela produzirá uma imagem diferente dela própria. Se colocarmos a mão direita, a imagem será a da mão esquerda e vice-versa. Outro ponto importante é que elas não são sobreponíveis.
É por isso que o carbono assimétrico também é chamado de carbono quiral, sendo que essa palavra origina-se de khéir que em grego significa mão.

Um exemplo de molécula assimétrica é a talidomida, cuja estrutura é mostrada a seguir:
O ponto localizado com um asterisco (*) corresponde a um carbono assimétrico, pois ele possui quatro ligações covalentes que são feitas com diferentes átomos.

Abaixo, um carbono com quatro ligantes diferentes na frente de um espelho. Observe que a imagem não pode ser sobreposta sobre a estrutura original:

 As duas moléculas obtidas acima são isômeros ópticos ou enantiômeros
Voltando ao caso da talidomida, devido ao fato dela possuir carbono assimétrico, o resultado é que a molécula passa a ter uma imagem não superponível, o que corresponde à outra substância. Assim, temos dois isômeros da talidomida com propriedades extremamente diferentes.

Um desses isômeros (R) possui propriedades sedativas. Por isso, no final da década de 50, ele passou a ser usado como medicamento tranquilizante e sonífero para grávidas. Isso desencadeou uma tragédia, pois o seu enantiômeros (S) também estava misturado ao medicamento. Esse isômero, por sua vez, é teratogênico e levou várias gestantes a terem seus bebês com mãos, pernas, braços e pés atrofiados.
             

  Por:QuimicrazyCarolineLoureiro