A
periculosidade dos elementos químicos depende de vários fatores. "Alguns
elementos podem ter uma toxicidade alta e oferecer um risco baixo em função das
condições da exposição", diz Elizabeth Nascimento, toxicologista da USP. É
o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por
poder ser usado em bombas atômicas. Mas ele é raríssimo na natureza - é pouco
provável que você o encontre por aí. Outros critérios que influenciam o grau de
perigo são dose, concentração, solubilidade, tamanho, forma de contato, tempo e
freqüência da exposição e até mesmo a sensibilidade de cada pessoa à substância.
Maus Elementos:
Na
tabela periódica, até elementos aparentemente inofensivos podem se tornar uma
ameaça .
Agentes Duplos:
Sódio,
potássio, cálcio e magnésio são essenciais para o corpo, mas uma só gota de
potássio na corrente sanguínea mata em segundos. Ele acaba com a diferença de
carga elétrica que existe entre as partes interna e externa das células,
fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos. Isso impede a contração
dos músculos do coração fazendo-o parar de bater .
Heavy Metal:
O
grupo dos metais tem venenos como o arsênio e elementos que intoxicam por
acumulação. Nosso corpo não consegue excretar sais de mercúrio, cádmio, cromo,
manganês e chumbo que ingerimos pela água ou pela respiração. Aí, eles vão se
acumulando e podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, renais e até
matar .
Ondas Fatais:
Na
turma do fundão da tabela, muitos elementos dos grupos de lantanídeos e
actinídeos são radioativos: seu núcleo emite ondas de energia que atravessam
nossa pele e atrapalham o funcionamento das células, causando câncer. Nesse
grupo se encontram vilões famosos, como o urânio das usinas nucleares e o
plutônio das bombas atômicas .
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